Secretário da saúde do RN diz que vai flexibilizar as restrições a COVID-19
Com a melhora da situação da pandemia de covid-19 no Rio Grande do Norte, a secretaria estadual de saúde apontou possíveis mudanças nas próximas semanas, incluindo a disponibilização de leitos dedicados ao tratamento da doença e a implementação de medidas de saneamento para conter a propagação do coronavírus. Na manhã desta sexta-feira (4), o ministro da Saúde do estado, Cipriano Maia, disse que já está sendo analisado um pacote de mudanças para os próximos dias.
Até o momento sem data confirmada, o secretário explicou que, primeiro, metade dos leitos dedicados ao atendimento exclusivo da COVID devem ser desmobilizados ou redistribuídos para receber pacientes com outras condições médicas. No entanto, essa decisão tem que esperar até 15 dias após o término do carnaval.
“Já que temos feito desde o início (da pandemia), estamos monitorando a situação da pandemia para garantir que haja leitos suficientes. A tendência de queda (o número de casos) se mantém há mais de 15 dias, mas vai ter que esperar um pouco. Avaliar o impacto da torcida carnavalesca para não ficarmos presos no “sanfona”, decisões que vêm e vão. Teremos mais paciência”, explica Cipriano Maia.
Ainda que a tendência confirmada de redução de leitos para pacientes de covid-19, com a atual taxa de ocupação média do estado em torno de 30%, Cipriano Maia explicou que os hospitais Giselda Trigueiro, em Natal, e Rafael Fernandes, em Mossoró fornecer cobertura de macroárea para casos futuros. Além disso, outras unidades de saúde terão pelo menos um leito para isolamento de pacientes com Covid-19 ou síndrome respiratória.
“Um número de leitos serão desmobilizados e outros serão realocados para outras atividades assistenciais. A partir desta semana, vamos analisar alguns serviços para demonstrar que os leitos só estão disponíveis onde há necessidade (COVID). O número vai depender dos serviços da região. No plano de contingência, até reservamos leitos de isolamento em todas as UTIs, mesmo aquelas que não funcionam mais como UTI COVID. Macahiba, Mossoró e João Machado, hospital das províncias de Natal.
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Texto: Felipe Rocha / Clínica Ceda RN
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